O Antoniano

Santa Fé Católica, Santo Antônio de Lisboa, sã filosofia et alia

O sermão pregado não segue o texto abaixo ipsis litteris.

Sermão para o Domingo in Albis, na Oitava da Páscoa
Pe. Marcos Vinicius Mattke, IBP

Brasília-DF, 27 de abril de 2025 A.D.

Caríssimos fiéis,

Na oitava da Páscoa nossa Santa Romana Igreja propõe-nos um ensinamento fundamental através da Epístola do bem-aventurado Apóstolo São João: “Haec est victoria quae vincit mundum: fides nostra” — “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. Afirmação fundamental, meus caros, que ressoa através dos séculos anunciando não uma vitória passageira, como aquelas que os príncipes deste mundo tanto cobiçam, mas a vitória perene da fé sobre os inimigos de Deus.

Neste domingo no qual se prolonga o júbilo pascal, nossa Santa Madre Igreja nos impele a compreender o significado profundo da Ressurreição para nossa vida cristã: a fé em Cristo Ressuscitado é nossa vitória sobre o mundo!

Se a oitava da páscoa encerra-se hoje, podemos dizer que a missão da páscoa tem início. Assim como Cristo ressuscitado enviou seus Apóstolos, também nós que fomos regenerados pelas águas batismais e somos fortalecidos pelos sacramentos, somos enviados a um mundo apóstata que jaz nas sombras da incredulidade.

Contemplemos, meus caros, o simbolismo profundo deste dia! Durante a semana que passou, os recém-batizados usaram as vestes brancas, sinal visível de sua purificação interior. Hoje, ao depô-las, não abandonam a pureza recebida, mas assumem a responsabilidade de mantê-la imaculada em meio às provações do mundo. Da mesma forma, os cristãos de longa data são chamados neste domingo a renovar suas promessas batismais, a recordar que também eles foram um dia revestidos de Cristo e chamados a vencer o mundo pela fé.

Mas que significa, meus caros, vencer o mundo? Porventura devemos empunhar armas contra ele? Devemos, como tantos revolucionários através dos séculos, buscar uma transformação puramente exterior das estruturas sociais? Devemos, como os poderosos deste século, impor pela força uma ordem aparente que não transforma os corações? De modo algum!

O ilustre Doutor da Igreja, Santo Agostinho, gigante que conheceu profundamente tanto as seduções do mundo quanto a beleza da verdade divina, ensina-nos com admirável concisão: “Mundus vincitur non pugnando sed spernendo” — “O mundo é vencido não pelo confronto, mas pelo desprezo”. Palavras paradoxais para a mentalidade mundana, mas luminosas para o intelecto iluminado pela fé!

Não é pelo poder temporal, nem pela riqueza, nem pelos artifícios da eloquência humana que triunfamos sobre o mundo, mas pelo santo desprezo de suas vaidades e seduções. Este desprezo não é um sentimento negativo de ódio ou rancor, mas uma justa avaliação que coloca cada coisa em seu devido lugar: o eterno acima do temporal, o espiritual acima do material, o divino acima do humano.

Entendamos bem, contudo: desprezar o mundo não significa desprezar a criação divina, que é intrinsecamente boa e bela, mas sim rejeitar o espírito mundano que se opõe a Deus. É aquele espírito maligno que seduz as almas incautas com seus falsos esplendores, semelhantes àquelas pinturas barrocas onde o ouro falso reluz mais que o verdadeiro, onde a aparência suplanta a substância, onde o efêmero usurpa o lugar do eterno.

Consideremos, meus caros, o que ouvimos de São João em sua primeira epístola: “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo o que há no mundo — a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida — não vem do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece eternamente.”

Eis aqui, caríssimos fiéis, a anatomia do espírito mundano: a concupiscência da carne, que busca os prazeres sensíveis desregrados; a concupiscência dos olhos, que cobiça os bens materiais e as aparências vistosas; e a soberba da vida, que exalta o homem acima de sua condição de criatura e o faz esquecer sua dependência de Deus. São estes os três inimigos que a fé deve vencer.

E como nós os vencemos? Pela mortificação que submete a carne ao espírito; pela pobreza de espírito que desprende o coração dos bens terrenos; e pela humildade que reconhece a supremacia absoluta de Deus. Estas são as armas da vitória cristã, armas que o mundo despreza por considerá-las fraqueza, mas que constituem nossa verdadeira força.

São Leão Magno nos questiona: “O que é ser inserido na dignidade do Corpo de Cristo senão renunciar às vaidades do mundo?” Eis, meus caros, o fundamento batismal de nossa vitória. Na água batismal morremos para o mundo e nascemos para Cristo. As vestes brancas que os recém-batizados depõem hoje simbolizam esta realidade espiritual: estamos revestidos de Cristo, e não mais da imundície do mundo.

É a fé que recebemos com a graça que nos transforma. Como ensina São Tomás de Aquino: “A fé é uma virtude pela qual acreditamos no que não vemos, e pela qual se inicia em nós a vida eterna, fazendo o intelecto assentir às realidades invisíveis”. Enquanto o mundo se agarra desesperadamente ao visível e tangível, nós, armados com o escudo da fé, contemplamos as realidades invisíveis e eternas.

Vejamos, caríssimos, o contraste entre esta sublime doutrina e o materialismo que hoje corrompe as almas! De um lado, a luz resplandecente da fé que nos eleva até os mistérios divinos; de outro, as trevas densas do mundo que aprisiona os homens no cárcere dos sentidos e das paixões. Enquanto o mundo pergunta com Pilatos: “Quid est veritas?“, nós proclamamos com São Tomé: “Dominus meus et Deus meus!

E, meus caros, quão atual é este contraste. Nunca como em nossos dias o materialismo se apresentou de forma tão sistemática e agressiva! Desde a filosofia que nega a existência da alma imortal, reduzindo o homem a um mero conjunto de reações químicas; passando pela economia que mede o valor de tudo pelo lucro que produz; até a política que promete um paraíso terrestre às custas da negação de Deus! Por toda parte, vemos as consequências funestas desta visão: o hedonismo que busca o prazer a qualquer preço; o consumismo que transforma o supérfluo em necessidade; o individualismo que destrói os laços familiares e sociais.

E qual nossa resposta a este assalto furioso do espírito mundano? É a fé que nos revela a verdadeira natureza do homem como imagem de Deus, destinado não a um efêmero bem-estar terreno, mas à bem-aventurança eterna. É a fé que nos mostra o valor inestimável da alma, pela qual Cristo derramou até a última gota de Seu Preciosíssimo Sangue. É a fé que proclama a primazia do espiritual sobre o material, do eterno sobre o temporal, do divino sobre o humano.

São Tomé, que duvidara, agora proclama sua fé ardente: “Meu Senhor e meu Deus!” Eis aí o grito triunfante da fé que vence o mundo e suas dúvidas! É este mesmo grito que devemos repetir diante das seduções e ameaças do espírito mundano, diante das falsas promessas de felicidade que nos oferece o príncipe deste mundo.

Mas não nos enganemos, meus caros. A fé que vence o mundo não é uma convicção árida e estéril, não é um mero conhecimento de algumas verdades. Tampouco é um sentimentalismo vago, uma emoção passageira que se infla e desinfla ao sabor das circunstâncias. É, antes, uma chama viva que inflama o coração e impele à ação. São Gregório Magno adverte-nos: “O amor de Deus nunca está ocioso. Se existe, realiza grandes obras; se recusa agir, não é amor”.

Assim como uma árvore se conhece por seus frutos, também a fé se conhece pelas obras que produz. Quão vã é aquela fé que se proclama com os lábios mas não transforma a vida! Quão inútil é aquela convicção que não se traduz em atos de virtude! Como diz o apóstolo São Tiago: “A fé sem obras está morta”.

Caríssimos, a verdadeira fé se manifesta sempre pela caridade operante. Assim como o fogo não pode existir sem calor e luz, também a fé não pode existir sem obras de caridade. E que obras são estas? Não são aquelas que o mundo encoraja e aplaude, como os sepulcros caiados que por fora aparecem formosos, mas interiormente estão cheios de podridão – não é a liberdade, tolerância, diversidade, inclusão. São, antes, aquelas obras que brotam do coração purificado, que têm como único fim a glória de Deus e a salvação das almas.

Santo Afonso Maria de Ligório, cujo coração ardia de amor por Deus e pelas almas, declara: “Quem ama a Jesus Cristo deseja que todos o amem”. Eis o fruto da caridade autêntica: não podemos contemplar com indiferença a ruína espiritual de nosso próximo.

Assim como um homem que descobrisse um tesouro inestimável não o guardaria egoisticamente para si, mas o compartilharia com seus entes queridos, assim também nós, tendo encontrado o tesouro da fé, devemos comunicá-lo aos outros com ardente zelo. Que espécie de amor seria aquele que, vendo o próximo caminhar para o abismo, não o advertisse do perigo? Que caridade seria aquela que, possuindo o remédio para a enfermidade mortal, não o oferecesse ao doente?

Eis, meus caros, a verdadeira natureza do zelo apostólico! Não é um fanatismo intolerante, como o acusam os inimigos da Igreja, mas o transbordamento natural de um coração que ama verdadeiramente. É a expressão mais elevada da caridade, pois não busca apenas o bem temporal do próximo — que é passageiro — mas seu bem eterno, que é infinitamente mais precioso.

Consideremos as palavras de Nosso Senhor: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma?” Eis o princípio que deve guiar nossa caridade! Não podemos nos contentar com o auxílio material, por mais necessário que seja. Devemos, sobretudo, oferecer-lhes o bem supremo que é a fé em Jesus Cristo.

E como transmitir esta fé? Primeiramente pelo exemplo de uma vida verdadeiramente católica. O mundo atual, meus caros, está saturado de palavras, mas faminto de exemplos. É o exemplo vivo de uma alma transformada pela fé que constitui o argumento mais eloquente em favor da verdade católica. Em segundo lugar, pela instrução paciente e caridosa. Quantas almas se perdem por simples ignorância das verdades da fé! É nosso dever esclarecê-las, com aquela pedagogia divina que adapta a mensagem à capacidade do ouvinte, sem jamais comprometer a integridade da verdade.

Mas como conciliar, meus caros, esta separação do mundo com nossa missão de transformá-lo? É aqui que a sabedoria católica revela sua divina origem, pois só ela sabe harmonizar aparentes contradições. São Francisco de Sales, resolve esta dificuldade com admirável clareza: “Devemos estar no mundo sem ser do mundo”.

Quão diferente, notemos caríssimos fiéis, é este ensinamento perene do espírito modernista que penetrou a sociedade católica e infiltrou-se nos próprios muros da Igreja. Este espírito nefasto não busca vencer o mundo pela fé, mas sim trair a fé para agradar ao mundo. Sob o pretexto de uma falsa caridade, de uma adaptação às circunstâncias modernas, sacrifica-se a verdade no altar do aggiornamento mundano. E que crueldade, meus caros, que refinada crueldade se esconde sob esta aparência de misericórdia. Pois não há maior traição a Cristo e às almas do que confirmar o homem em seus erros, favorecer seus vícios sob pretexto de compreensão, e assim pavimentar suavemente seu caminho para a condenação eterna! O pastor que, para não desagradar às ovelhas, permite que os lobos as devorem; o médico que, para não causar desconforto ao enfermo, deixa que a gangrena se alastre — estes não são ministros da caridade, mas cúmplices da morte! Assim também, o sacerdote ou prelado que silencia diante do erro para não confrontar o mundo, que dilui a doutrina para torná-la mais palatável ao gosto corrompido dos homens, comete a mais grave das traições: entrega as almas, pelas quais Cristo derramou seu preciosíssimo Sangue, às garras do pai da mentira.

Sim, caríssimos fiéis, estamos no mundo como embaixadores de Cristo, não para nos conformarmos com ele, mas para transformá-lo pela virtude sobrenatural da caridade. Não somos chamados a fugir para o meio do mato, como se a salvação consistisse numa fuga covarde. Somos chamados, antes, a santificá-lo, a consagrá-lo, a submetê-lo ao suave jugo de Cristo.

Esta é a grande missão do católico no mundo moderno! Ser fermento na massa, ser sal da terra, ser luz do mundo! E quanto mais densas são as trevas que nos rodeiam, mais deve resplandecer a luz de nossa fé! Quanto mais corrompida está a massa da sociedade, mais deve atuar o fermento de nossa caridade! Quanto mais insípida se torna a sociedade contemporânea, mais deve sazonar o sal de nossa esperança!

Consideremos o lema de São Pio X, de gloriosa memória: “Instaurare omnia in Christo, ut in omnibus sit Christus” — “Restaurar todas as coisas em Cristo, para que Cristo seja tudo em todos”. Este é o programa católico por excelência! Não se trata de uma adaptação pusilânime ao espírito do mundo, mas de uma conquista viril, de uma transfiguração sobrenatural das realidades temporais.

E como realizar esta restauração? Começando por nós mesmos, meus caros! Renovando nossa própria vida interior, fortalecendo nossa fé pela oração perseverante, pelos sacramentos frequentes, pelo estudo da doutrina católica. Depois, estendendo esta renovação à família, célula fundamental da sociedade, estabelecendo-a como um verdadeiro santuário doméstico onde Deus seja honrado, onde a virtude seja cultivada, onde a autoridade paterna seja respeitada como reflexo da autoridade divina. E finalmente, irradiando nossa influência a todas as esferas da vida social: a escola, a profissão, amizades, etc.

Consideremos, meus caros, o triunfo maravilhoso da Santa Romana Igreja através dos séculos! Enquanto os impérios se erguem e caem, enquanto as filosofias humanas florescem e murcham, enquanto as modas do mundo se sucedem numa dança macabra, a Igreja permanece inabalável, sustentada pela fé que vence o mundo. E esta mesma fé é oferecida a nós, não como um fardo pesado, mas como um jugo suave, como uma arma invencível contra as potestades das trevas.

Consideremos a história. Quando o Império Romano sucumbiu sob as invasões bárbaras, foi a Igreja que preservou a civilização, convertendo os invasores e transformando-os em construtores de uma nova ordem cristã. Quando o Islã ameaçou submeter a Europa a seu jugo, foi a fé católica que inspirou a reconquista heróica que salvou a cristandade. Quando o protestantismo dilacerou a unidade da Igreja no Ocidente, foi o espírito católico que cristianizou a América e produziu a verdadeira reforma, manifestada nos grandes santos do século XVI. E assim será sempre! A Santa Igreja Católica, fundada sobre a rocha que é Pedro, jamais será vencida pelas portas do inferno, porque é sustentada pela fé que vence o mundo.

Caríssimos fiéis, ao concluir este sermão, exorto os senhores renovemos hoje, neste Domingo in Albis, nossa fé batismal! Rejeitemos com santo desprezo as pompas e vaidades do mundo! Inflamemos nossos corações com a caridade que não conhece limites! E assim armados, preparamo-nos para a conquista espiritual do mundo, não para nos submetermos a ele, mas para transformá-lo pela virtude de Cristo!

Vivemos, meus caros, em tempos de apostasia generalizada, em que muitos católicos, deslumbrados pelos falsos esplendores do mundo, envergonham-se de Cristo e de sua doutrina imutável. Como Adão no Paraíso, escondem-se ao ouvir a voz de Deus; como Pedro no átrio do sumo sacerdote, negam conhecer o Mestre; como os discípulos de Emaús, afastam-se de Jerusalém com o coração entristecido porque suas esperanças mundanas foram frustradas.

A estes, o Divino Ressuscitado dirige hoje as mesmas palavras que dirigiu a Tomé: “Não sejais incrédulo, mas fiel!” A fé, caríssimos fiéis, é o maior dom que Deus nos concedeu, mais precioso que a própria vida natural, pois nos abre as portas da vida eterna. Guardemo-la como nosso tesouro mais valioso! Defendamo-la contra os ataques de um mundo que a odeia! Transmitamo-la integralmente, sem comprometimento e sem medo, aos nossos filhos como a mais preciosa herança!

E não nos deixemos seduzir por aqueles que, pretendendo “atualizar” a fé para torná-la mais aceitável ao mundo, na verdade a mutilam e deformam! A fé católica, meus caros, não é um traje que se possa modificar ao sabor das modas efêmeras; é a túnica inconsútil de Cristo, que deve permanecer intacta através dos séculos, até a consumação dos tempos.

Recordemos as vestes brancas do Batismo, símbolo de pureza e inocência. Seu significado espiritual deve permanecer em nossas almas por toda a eternidade. Que nossa fé seja sempre pura como o linho alvo, nossa caridade ardente como o a chama do círio pascal, nossa esperança firme como a pedra angular que é Cristo!

E para aqueles, que talvez tenham manchado a veste batismal pelos pecados cometidos após recebê-la, recordem que a misericórdia divina lhes oferece, no sacramento da Penitência, um segundo batismo — o batismo das lágrimas — pelo qual podem recuperar a graça perdida. Não hesitem em recorrer a este sacramento da misericórdia divina, onde o Bom Pastor aguarda a ovelha desgarrada para carregá-la novamente em seus ombros.

Recorramos, enfim, a Santíssima Virgem Maria, Rainha das Dores e das Vitórias, para que nos obtenha de seu divino Filho a graça de perseverarmos na fé que vence o mundo. Sigamos seu exemplo luminoso de fidelidade incondicional, desde a Anunciação até o Calvário, desde o Cenáculo até a Assunção. Ela, a Mulher forte que esmagou a cabeça da serpente, nos ensinará a vencer o mundo pela fé.

E assim, meus caros, quando terminar nossa peregrinação terrena, quando depusermos a veste mortal para receber a veste gloriosa da ressurreição, possamos contemplar face a face aquele em quem acreditamos sem ver, amamos sem possuir plenamente, e seguimos sem compreender totalmente. Então compreenderemos plenamente o valor da fé que durante a vida terrena nos sustentou nas provações, nos consolou nas tristezas, e finalmente nos conduziu à pátria celeste.


Uma resposta para “[Sermão] A fé que vence o mundo e o transforma pela caridade”

  1. Avatar de Rosenilda Tunes da Silva
    Rosenilda Tunes da Silva

    Belíssimo sermão.
    Que nós, fiéis do apostolado do Instituto Bom Pastor possamos aproveitar todos os ensinamentos que os padres, com suas caridades nos fornecem.
    “Senhor, dai-nos padres, padres santos e, tornai-nos dóceis aos seus ensinamentos”.
    Obrigado Padre Marcos.
    Salve Maria
    Sua benção

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